segunda-feira, 21 de junho de 2004

O Poder de Portugal

Um Hino ao Futebol. Uma exibição de luxo. Adversários tenham cuidado! Impressionante e emocionante!Vergo-me ao valor da NOSSA selecção! Viva Portugal!

Já agora leiam o que os "hermanos" dizem da selecção (deles):

O principal jornal desportivo de Espanha, Marca, tem como título «O de sempre», com a foto de Raul na primeira página. «O de sempre» porque, mais uma vez, Espanha falhou na fase final de uma grande competição, pela nona vez consecutiva. As palavras da crónica da partida não são, evidentemente, abonatórias para os internacionais espanhóis, principalmente para a defesa. De Portugal, elogios recebem Figo, Deco e Cristiano Ronaldo, autores de um autêntico «recital», enquanto Pauleta não teve palavras elogiosas:
«O que nos salvou foi a falta de concretização de Portugal. Pauleta continua a ser o mesmo do Corunha, por muito que tenha sido o melhor marcador de França».

Entretanto, outro jornal desportivo de Espanha, o As, de Barcelona, mantém o mesmo discurso, embora muito mais duro. As palavras são, no mínimo, demolidoras, numa crónica de jogo que demostra toda a frustração de um povo. Nem o El Corte Inglés foi poupado:

«Espanha voltou a falhar embora desta vez sem glória. Portugal foi muito melhor (...) Não, desta vez não perdemos como sempre. Desta vez foi muito pior porque não houve nenhuma glória, nem sequer dignidade, nada a que agarrar, nem ao bom jogo, nem a má sorte, nem ao árbitro; desta vez merecemos tudo o que nos aconteceu, não há mais miséria que a nossa, a equipa de futebol de Espanha não está à altura de Espanha, dos que choram agora, fogo a todos, ao treinador da renovação e ao capitão intocável (...) não tem havido valor (reis em casa), mas medo, muito, apostou-se nos que têm experiência na selecção, experiência em perder».

Já o jornal generalista El Mundo também mostrou a sua frustração, mas de forma mais contida, embora tenha referido que «Espanha remeteu-se ao seu lugar de tradição na alta competição: o purgatório dos ´favoritos´ que nunca se confirmam».

Outra referência na imprensa espanhola, o El Pais, também mantém o discurso desolador, mas longe do conteúdo demonstrado nos jornais desportivos.