O governo francês pretende acabar com o termo "e-mail" em todos os documentos públicos e já encontrou um substituto, "courriel" (courier+e-mail) de forma a impedir a americanização da língua...
Logo em 1997/98 tive ocasião de enviar uma mensagem de correio electrónico a várias pessoas (que chegou a mais gente do que eu tinha inicialmente suposto) onde propunha ingenuamente (de modo a evitar utilizar o termo anglo-saxónico) a substituição por, salvo erro, CORREIO-E. A coisa tomou tais proporções que me respondeu, inclusive, um senhor responsável pela terminologia informática adoptada em Portugal. Claro que defendeu a sua dama e afirmou que não havia correspondência na nossa língua para o dito cujo. Resignei-me, "uma andorinha não muda a Primavera"...
A tentativa do governo francês obviamente que é apenas mais uma medida chauvinista, anti-americana e altamente desfasada de toda a realidade actual, ou não fossem os franceses "exemplares únicos" em termos linguísticos, sem qualquer possibilidade de êxito... O governo pode impor a medida nos documentos/organismos/ocasiões públicas, mas o cidadão comum francês, o cidadão do mundo continuará sempre a referir-se ao courrier electronique como e-mail (ou alguns como mailé) infelizmente porque o correio eletrónico foi inventado/criado/desenvolvido pelos "ianques". Élace!
quinta-feira, 28 de agosto de 2003
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